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sexta-feira, 28 de outubro de 2011

artigo: A CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO INDIVIDUAL PARA O COLETIVO NAS SALAS DO ENSINO SUPERIOR.


 
FACULDADE KURIOS- FAK
MESTRADO EM CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO






ANTONIA OSCARINA ALCANTARA















JUAZEIRO DO NORTE - CE
-2009-

 
 









Trabalho de Conclusão Da disciplina Didática do Ensino Superior – Artigo Científico – apresentado ao Prof. Doutorando Wilson Santos, ministrado pelas Faculdade Kurios- FAK – Maranguape-CE, em cumprimento às exigências para obtenção da aprovação desta disciplina.

 Prof. Drº. Wilson Santos







-2009-

 
 

ANTONIA OSCARINA ALCANTARA





A CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO INDIVIDUAL PARA O COLETIVO NAS SALAS DO ENSINO SUPERIOR.



Trabalho aprovado em _________________/_______________/__________________

Nota __________________________________________________________________

Professor (a):___________________________________________________________








JUAZEIRO DO NORTE - CE
-2009-


 
 
















[...] Umas da características importantes vinculada a idéia do professor pesquisador e flexivo é a busca do trabalho coletivo ou o entendimento da escola como um coletivo organicamente articulado, o que permitiria da autonomia dos docentes enquanto um agente educacional coletivo, aspecto ligado à democratização das relações intra-escolares(BRACHT et al.,2003,p.121).








 
 


AGRADECIMENTOS


* Exclusivamente a DEUS pelas milhares de vezes que usaste de misericórdia para com a minha vida, por me fazer instrumento e testemunha viva do seu amor e perdão, por colocar em meus lábios o sorriso constante de ter uma família temente ao Senhor JESUS e por sempre me fazer andar em lugares altos.


















 
Resumo



Palavras - chave: conhecimento, saber, aprendizagem.


Abstract
This research is limited to a thorough knowledge of the importance of the individual to be the construction of collective knowledge in several rooms of higher education. During this research we discovered that there are numerous elements that are connected to the construction of collective knowledge. This study starts from the observation point for different views of how scientifically proven to give the process of construction of knowledge in higher education. Analyzing the different types of knowledge and more variable methods used in classrooms found that many failures divided the methods used, we look to the professor and learning, then we addressed the knowledge of individual students and ultimately the construction of the collective knowledge of departing all elements investigated. Through this research we are encouraged to continue to build in this area, and contribute to reflection on their teaching practices and to foster in students the pleasure for collective activities, finding them, our personal knowledge.


 Keywords: knowledge, knowledge, learning.

 
SUMÁRIO

  1. INTRODUÇÃO..................................................................................................08
  2. A CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO....................................................10
  3. A IMPORTÂNCIA DO CONHECIMENTO INDIVIDUAL PARA O COLETIVO.........................................................................................................13
  4. CONSIDARAÇÕES FINAIS.............................................................................16
  5. REFERÊNCIAS..................................................................................................18


















1.Introdução
           
            Tratar da construção do conhecimento individual para o coletivo, dos diversos métodos usados em sala de aula no ensino superior, tal como dos muitos insucessos divido os métodos erroneamente para essa construção aplicada, analisamos ainda o professor e a aprendizagem, depois abordamos o conhecimento individual dos alunos e por fim a construção do conhecimento coletivo partindo de todos os elementos pesquisados. Mediante esta pesquisa nos sentimos estimulados a continuar o aprofundamento nesta área do saber e contribuir para reflexão dos docentes a sua pratica e despertar nos alunos o prazer pelas atividades coletivas, descobrindo nelas, nossos conhecimentos individuais.
      Este trabalho propôs-se a examinar a construção do conhecimento coletivo em sua existência e produção, partindo de uma análise observatório nas salas de nível superior e baseado em estudos anteriormente escritos. Uma vez que este nível tem ganhado muito espaço na sociedade e a construção do conhecimento coletivo muitas vezes não acontece devido às insuficiências nos métodos aplicados e também pelo o egoísmo do saber individual.  A nossa insistência em tratar desse assunto se deve ao fato de inúmeras turmas de ensino superior não priorizar o conhecimento coletivo em sala de aula e não permitir que o aluno permaneça nos métodos antigos, arcaicos de aprendizagem. O aluno deve construir coletivamente com participação ativa no seu meio, deve interagir e construir, não sozinho, mas em coletividade o seu conhecimento.
      Já se afirmou muitos métodos insuficientes, inadequados para a existência do conhecimento coletivos que contribuem para esse fracasso de conhecimento e entre eles pode-se nomear: uma prática pedagogia arcaica; falta de dinamismo; carência de leitura; visão de individualista; planejamentos incoerentes, tempo restritos; falta de querer construir, acomodação “priguisa de pensar”, etc. Diante dessa realidade que espécie de perfil de cidadão as escolas tem formado?.
É cada vez mais evidente que a preparação de cidadãos competente para atuar de forma crítica e responsável na construção de uma sociedade mais justa, democrática e desenvolvida exige um perfil de qualificação em que o desenvolvimento das inteligências cognitivas, emocionais e efetivas será definitiva na formação da criança e jovem para sua plana inserção social e no mundo do trabalho. É preciso, portanto, assegurar - lhes uma formação ética e solidária. É preciso ainda desenvolver sua capacidade de desenvolver problemas, selecionar a processar informações com autonomia e raciocínio crítico. É preciso dar-lhes condições de utilizar os conhecimentos adquiridos para que tenhas novas oportunidades num mundo cada vez mais complexo e competitivo. (Castro, 1985, p.5)
Com isso, percebe-se que o papel decisivo da escolar é preparar, os alunos para serem cidadão, é ensinar com ética para formar uma sociedade mais justa, é avaliar o aluno numa ótica de construção coletiva e seu desenvolvimento no meio, por que seu aprendizado vai refletir no próprio meio social. A importância de assegurar a formação ética e solidária, parte da necessidade que o aluno tem em conviver e se relacionar com o meio. Daí a necessidade da autonomia e  raciocínio crítico para aconstrução coletiva social.
      Sabe-se que em grande parte o conhecimento inicia-se do individual para o coletivo, então se os alunos não buscam construir seu saber como irá interagir com o coletivo? O conhecimento do aluno depende não apenas do professor e dos seus métodos, mas, do seu esforço, de sua atuação estimulada pelo professor. Neste nível o professor e o aluno é quem constrói coletivamente o conhecimento, sendo o professor apenas um orientador, um facilitador um que mostra as direções, diferente das serias iniciais que em 80% o professor é que é o principal culpado pelo sucesso ou insucesso do aluno.
Assim sendo, o aluno cursista de nível superior tem o compromisso de construir coletivamente, levando em discussão todo o conhecimento individual que já adquiriu nas sereis iniciais e no ensino médio, assim como todo o aprendizado no meio social e contribuir para o seu sucesso do conhecimento coletivo.
Ao reconhecer a importância do conhecimento coletivo e das inúmeras dificuldades, deficiência de aprendizagem que se dar nas serie superiores, no que diz respeito ao aluno e professor, objetiva-se por meio desta pesquisa, apresentar algumas significativas direções voltadas para o estímulo do aluno e do professor ao construir seu próprio conhecimento, quer seja individual ou coletivo.
A reflexão da construção coletiva é bem mais ampla do que se imagina.  Para uma melhor compreensão torna-se válido observarmos a definição que se segue:
Ao refletir sobre a construção coletiva do fazer pedagógico, Neira (2004) advoga em favor da existência de um projeto coma participação dos diversos segmentos da escola. Para este autor o projeto coletivo, na medida em que envolve a todos em sua construção, seria uma forma de modificar, o quadro atual de fragmentos e desarticulação, promovido, em partes, pelas condições de trabalho do magistério. (NEIRA,2004 ,P.97)
            Neste sentido a construção do saber coletivo tem que estar dentro de uma proposta política pedagógica de ensino superior, no interior de um processo de formação continuada que venha dar condição ao professor ao planejamento coletivo.

2. A construção do conhecimento.
            O conhecimento se dar deste os mais remotos tempos, quer seja de forma arcaica ou moderna, mas aqui resultamos que com a aceleração dos conhecimentos e novos métodos se faz necessário sairmos do arcaísmo e acompanharmos o desenvolvimento do conhecimento que a cada ano mostra-se pelas os avanços científicos que são muito crescentes e posteriormente pode ser também destruidor.
Entre os mais diversos tipos de conhecimento humano temos: conhecimento ciêntifico Real, factual - lida com ocorrências, fatos, isto é, toda forma de existência que se manifesta de algum modo. Contingente - suas proposições ou hipóteses têm a sua veracidade ou falsidade conhecida através da experimentação e não pela razão, como ocorre no conhecimento filosófico. Sistemático - saber ordenado logicamente, formando um sistema de idéias (teoria) e não conhecimentos dispersos e desconexos.
Verificável - (as hipóteses que não podem ser comprovadas não pertencem ao âmbito da ciência.); conhecimento popular (Superficial - conforma-se com a aparência, com aquilo que se pode comprovar simplesmente estando junto das coisas. Sensitivo - referente a vivências, estados de ânimo e emoções da vida diária. Subjetivo - é o próprio sujeito que organiza suas experiências e conhecimentos. Assis temático - a organização da experiência não visa a uma sistematização das ideais, nem da forma de adquiri-las nem na tentativa de validá-las. Acrítico - verdadeiros ou não, a pretensão de que esses conhecimentos o sejam não se manifesta sempre de uma forma crítica. A ciência popular (Se o "bom senso", apesar de sua aspiração à racionalidade e objetivo, só consegue atingir essa condição de forma muito limitada, pode-se dizer que o conhecimento vulgar, popular, latu sensu, é o modo comum, corrente e espontâneo de conhecer, que se adquire no trato direto com as coisas e os seres humanos.
"É o saber que preenche a nossa vida diária e que se possui sem o haver procurado ou estudado, sem a aplicação de um método e sem se haver refletido sobre algo". (Babini, 1957:21).
O conhecimento Filosófico (Valorativo - seu ponto de partida consiste em hipóteses, que não poderão ser submetidas à observação. As hipóteses filosóficas baseiam-se na experiência e não na experimentação. Não verificável - os enunciados das hipóteses filosóficas não podem ser confirmados nem refutados. Racional - consiste num conjunto de enunciados logicamente correlacionados. Sistemático - suas hipóteses e enunciados visam a uma representação coerente da realidade estudada, numa tentativa de apreendê-la em sua totalidade.Infalível e exato - suas hipóteses e postulados não são submetidos ao decisivo teste da observação, experimentação.A filosofia encontra-se sempre à procura do que é mais geral, interessando-se pela formulação de uma concepção unificada e unificante do universo. Para tanto, procura responder às grandes indagações do espírito humano, buscando até leis mais universais que englobem e harmonizem as conclusões da ciência.
 Conhecimento Religioso (Apoia- se em doutrinas sagradas, valorativas, por terem sido reveladas pelo sobrenatural, inspiracional e, por esse motivo, tais verdades são consideradas infalíveis, indiscutíveis e exatas. É um conhecimento sistemático do mundo (origem, significado, finalidade e destino) como obra de um criador divino. Suas evidências não são verificadas. Está sempre implícita uma Atitudes de fé perante um conhecimento revelado. Parte do principio que as verdades tratadas são infalíveis e indiscutíveis, por consistirem em revelações da divindade, do sobrenatural.
            Portanto o conhecimento está ai, mas não está pronto, ele existe, mas tem que ser adquirido no decorrer dos anos e da vontade individual de cada ser. O Conhecimento nos seus mais diversos tipos são construído e reconstruído, neste contexto, estão incluídas as escolas que trabalham com o ensino superior. Essas escolas estão com a incumbência de construir esses saberes. Quando falamos esses saberes é porque também cabe a universidade mostrar uma nova visão do conhecimento popular, filosóficos e religiosos que muitas vezes são visto como errôneo e feio.
O desafio do professor universitário é usar novos métodos na sua prática, é sair das tradições arcaicas que o professor é pago para ensinar à robôs, que professor é o dono do saber e estar todos os demais seres inferiores a seu conhecimento, que o professor explica o conteúdo com uma definição que não pode ser alterada, e desconsideram o saber do aluno mesmo que esse saber tenha sido no mesmo contexto de sua fidedigna síntese ou conteúdo, e  com isso acontece os insucesso na aprendizagem.
O aluno registra palavras ou fórmulas sem compreendê-las. Repete-as simplesmente para conseguir boas classificações ou para agradar ao professor (...) habitua-se a crer que existe uma “língua do professor”, que tem de aceitar sem a compreender, um pouco como a missa do latim. (...) O verbalismo estende-se até às matemáticas; pode-se passar a vida inteira sem saber por que é que se faz um transporte numa operação; aprendeu-se, mas não se compreendeu; contenta-se em saber aplicar uma formula mágica (Reboul,1982).

Nesta visão fica excluída a arte de pensar, de construir, porque o conhecimento já vem construído e o aluno, neste caso, não é sujeito do processo de construção do saber, somente o professor. O aluno passa anos e anos no ensino fundamental e médio, sempre com uma boa classificação, passa por um vestibular em boa colocação, chega ao nível superior fica na maioria das vezes quatro anos numa universidade e mesmo conseguindo boa classificação em todas essas fases, ainda existem inúmeros casos de alunos que não adquiriram a compreensão. Aprenderam a “ler”, mas não aprenderam a compreender, assim podemos definir como alunos “analfabeto” com leitura.  
Mediante essa realidade, percebi-se que os métodos devem ser aplicados não de forma tradicional, mas de acordo com as novas descobertas tornando o ambiente escolar agradável e prazeroso. A pratica bem aplicada é fundamental para construção do conhecimento e aprendizagem, como exemplo: trabalho em círculos, dinamismo, lançar questionamentos, promover o coletivo através de grupos de estudos, seminários, explorarem o conhecimento individual para promover um grande debate no meio coletivo. Muitos desses métodos acima são em muitas universidades usadas, porém, encontramos em muitos alunos universitários grandes deficiências de construir seus próprios conhecimentos, podemos perceber com esta afirmação que ou estes métodos estão sendo inseridos de formas erronias, incoerentes, sem ser em um processo de planejamento pedagógico, neste caso cabem aos professores auto avaliar-se, refletir sobre sua pratica para posteriormente conhecer seu aluno ao ponto de sugar seus pensamentos, questioná-lo para que este se torne pesquisador de conhecimentos, principalmente critico e criativo, para que aconteça a construção do saber.










3. A importância do conhecimento individual para o conhecimento coletivo.         
O conhecimento ele pode ser adquirido de forma espontânea, em um piscar de olhos, como também pode ser construído em um processo que exigi tanto do professor, quanto do aluno uma dedicação, uma competência, um esforço.
O saber individual é de tanta importância que Skinne filósofo defensor do behaviorismo diz: o aprendizado se dar através de um processo condicionalmente operante. Isso significa que as mudanças de comportamento são resultados. Resultados do conhecimento, dos eventos das realidades e experiências vividas que servem para ajudar na construção do conhecimento da linguagem e pessoal. Os bebes sempre foram usados como exemplos para explicar alguns estudos científicos e no nosso caso, não será diferente, porque para analisarmos a construção do conhecimento individual de um ser, temos que começar pela a observação do desenvolvimento da criança. Neste caso da construção do conhecimento individual do ser, pode este ligado ao estimulo, que a criança já nasce com estímulos de construção, de conhecimento como saber sugar o leite da mãe, sentir o calor materno, chorar para expressar uma vontade e apropria linguagem em si, no entanto a criança cresce e a questão do estimulo para a construção do conhecimento vem com ela. Com isso espera-se do professor que estimule seus alunos a querer construir seu conhecimento, que dê a ele prazer de descobrir, de pesquisar, de sentir-se atraído ao conhecimento, a buscar descobertas, a mergulhar no desconhecido e a não satisfazer-se em aprender.
O aluno principalmente no nível superior, que já é um ser dotado de um conhecimento individual construído na vida escolar, no seio familiar, nos diversos ambientes sociais, traz em si toda uma vida de pesquisa, saberes, de busca, de anseios e tende a querer desesperadamente falar, compartilhar, expor o que aprendeu no decorrer da vida acadêmica. Mas as Universidades muitas vezes barra o anseio dos alunos pelos métodos pedagógicos arcaicos de professores limitados, sem dinamismo, que acredita que para ocorre o conhecimento só é necessário falar e passar conteúdo para os alunos ficarem capacitados a fazerem provas individuais, não dar a esses alunos a oportunidade de interagir, de debater, discutir, dar opiniões criticas e tanto na linguagem, na expressão e nas diversas atividades mostrar a grandeza do seu saber e com isso em coletividade através do saber individual de cada um construir um saber coletivo.
É notória que a universidade é um dos principais lugares onde acontece a construção do conhecimento, mas também não podemos definir que ela seja o único lugar, ou o melhor lugar para que ocorra essa construção, porém por ser um ambiente erguido exclusivamente para essa construção do saber, a sociedade ver nas universidades a garantia de um saber, onde seus filhos poderão sonhar com um futuro melhor e com isso, passam a cobrar das universidades a competência, o saber, o conhecimento, a pesquisa, a formação do ser e a habilitação para o marcado de trabalho colocando todas as insuficiências dos resultados no corpo docente das universidades. Essa angustia dar-se pelo fato das universidades não trabalharem a ética da coletividade com os professores e não priorizar o trabalho coletivo nas universidades.
Produzir conhecimentos coletivos deveria ser uma das principais finalidades do ensino superior. Entretanto, observa - se que em alguns casos, o processo de ensino aprendizagem nesse nível de ensino se desenvolve pelo eixo da transmissão assimilação de conteúdos, que dá ao conhecimento a conotação de produto certo e acabado, sem que sobre ele se possa exercer a reflexão e a reelaboração significativa dos conteúdos. Entendendo que isso pode se constituir como um obstáculo a um processo de ensino-aprendizagem que vise produzir conhecimentos, tomei como foco deste estudo a análise das concepções que os alunos do ensinos superior têm sobre o processo ensino-aprendizagem. (SAGRA, 1988, p 12).

Entende- se por trabalho coletivo todo aquele que seja realizado por um grupo de pessoas com o mesmo objetivo E foco ex:
Diretores, coordenadores, professores, funcionários, alunos, membros do Conselho de Escola e demais representantes da comunidade - que têm um compromisso com a causa da democratização da Educação Escolar no País, no Estado, no Município, e que atuam como objetivo de contribuir para assegurar o acesso do aluno à Escola, sua permanência nela e a melhoria da qualidade de ensino. Esse trabalho é caracterizado pela articulação da equipe escolar em torno da função social da Escola, sintetizada na tentativa de "democratizar os conhecimentos acumulados historicamente pela humanidade e construir o novo conhecimento".(SAGRA, 1988. p 97).
 Coletividade, pela a mesma causa, é esse o propósito que todos devem ter quando vai desenvolver um trabalho em conjunto. Nas salas de ensino superior essa pratica de atividades coletivas são  muito escassa, os  professores e aluno ficam centrados em focos diferentes, não conseguem olhar para o mesmo lugar, nem ter a mesma visão de construção. O aluno só pensa em terminar seu curso, arrumar um emprego e ter sua própria independência, por outro lado o professor falar do conhecimento mais acaba bloqueando a construção do conhecimento quando ele não socializa as experiências, não trabalha de forma coletiva com seus alunos, quando não dar espaço para o aluo se pronunciar, ou até mesmo de ser questionado pelo o aluno.  
O trabalho coletivo na escola contribua para o desenvolvimento psicológico do aluno e
A realização do trabalho coletivo não supõe apenas a existência de profissionais que atuem lado a lado numa mesma Escola, mas exige educadores que tenham princípios que seria o ponto de partida e objetivos comuns que definimos como ponto de chegada. É necessário que a escola forme equipes de professores, coordenadores e educadores para discutirem e refletirem sobre os elementos curriculares básicos: Educador-papel e perfil pedagógico do educador. Professor-capacidade, competência e domínio de conteúdo, aluno-compromisso, comportamento, participação. Escola-gestão escolar, sociedade, objetivos, conteúdos, métodos de ensino e avaliação, é necessário uma reflexão cuidadosa de todos esses elementos para que esse processo de coletividade aconteça de forma eficácia nas escolas de ensino superior.
Não estamos aqui afirmando que esses elementos já não sejam trabalhados nas salas de ensino superior, mas podemos perceber que elas estão sendo aplicadas uma visão ótica com diferentes objetivos e teoricamente em corrente tradicionalista que apresentam diligência o método tradicional e a realidade moderna do alunado. 
Falar da construção do saber coletivo no nível superior não é tratar de algo dado ou tutelado pelo estado, nem muito menos falar que existe uma formula, um caminho único a percorrer e se formos por esse caminho acertaremos. Não é isso. É falar da cidadania dos educadores escolares, é refletir que pode-se melhorar se for colocado o “coletivo” no interior das universidades, e explorar o coletivo no interior do aluno e no contexto social mais amplo.
A construção do saber coletivo deve se voltar na universidade para o perfil de um povo cidadão, participativo e com idéias democráticas pela ótica dos interesses e necessidades da população.









5. Considerações Finais

O conhecimento é a maior herança adquirida na vida escolar e ela quando conquistada de forma coletiva torna-se muito mais significativa na vida dos alunos, pois as construções coletivas desenvolvem no aluno o prazer pelo o meio social e aumenta o desejo de interagir, participar, buscar seus direitos e torna-se um cidadão conhecedor.
De tudo os saberes que as universidades ofertam o conhecimento coletivo marca a vida dos alunos, é dessas atividades que sentimos mais saudades quando lembramos da vida e dos anos escolares. A Experiência dos amigos, a vivência com os professores, torna o ambiente que anteriormente era visto como um lugar de prisão, de desprazer, de estar por necessidade em um ambiente de desejo, de prazer, e em todo momento agradável.
O saber individual é de grande importância para a construção coletiva, basta - nos observar que se está em um ambiente escolar onde muita pessoa tem o hábito a leitura e a escrita, quando uma pauta é posta em discussão, ali há uma construção coletiva muito maior do que se espera normalmente, porque definitivamente o saber coletivo dificilmente acontecerá se não tiver o conhecimento individual anteriormente.
Vale ressaltar que o papel do professor em sala de aula é o que mais difere o resultado desse processo de construção. Ele é o Principal condutor, pois é dele que o aluno espera e também é do professor o método de direcionamento das atividades. Não queremos afirmar que o professor é exclusivamente o responsável pela a construção coletiva em sala, até porque estaríamos sendo contraditórios se afirmamos que a construção coletiva se faz em grupo, mas pela a visão ótica percebemos que ele é o principal condutor neste processo.
A internalização de saberes e competências profissionais supõem conhecimentos científicos e uma valorização de elementos criativos voltados para a arte do ensino, dentro de uma perspectiva crítico - reflexiva. A docência não esta reduzida a uma atividade meramente técnica, mas também intelectual baseada na compreensão da prática e na transformação dessa prática. Esta é a razão pela quais as escolas se constituem em locais de aprendizagem dos professores e de desenvolvimento profissional. Essa contraste entre a prática e os conhecimentos teóricos aparece já na formação inicial dos professores, nas atividades de estágio supervisionado, mas ocorrerá efetivamente, com o exercício profissional, pela ação e pela reflexão com seus pares no e sobre seu trabalho cotidiano. (LIBÂNEO, 2008,  p 35,36).
Portanto, não podemos esquecer que esta analise parte do conhecimento individual para a construção coletiva nas salas de ensino superior, onde já espera dos alunos um saber individual avançado pelos anos de leitura que imaginamos ter dito no decorrer dos anos escolares.
Firmados nesta linha de estudo ousamos em desfiar a todos quantos tenham interesse na construção conhecimento coletiva a desenvolverem pesquisas minuciosas sobre o que aqui esta apresentando, não como algo fidedigno, mas como estudo de observação e análise cientifica.  Mediante a nossa linha de pesquisa ainda nos convém defender que é através da visão construtivista e por meio de novos métodos que acontece mais fluentemente ao saber coletivo, não descartamos alguns métodos tradicionais, mas questionamos muitos professores universitários ainda viverem em uma pratica constante arcaica.
            Para concluir nossas definições a universidade deve urgentemente rever suas praticas, seu corpo docente, seus métodos de trabalho, seus objetivos, sua função na sociedade e que espécies de cidadão estão saindo das universidades, levando muitas vezes o nome da universidade para um poço de lamaçal. Entretanto que fique a reflexão para os que trabalham nas universidades: “mudança de hábitos é muito mais essencial que uma diplomacia”, e os hábitos também podem ser mudados na construção coletiva. Salientamos que as atividades coletivas é um instrumento muito importante para o desenvolvimento do aluno, e que a aprendizagem ela acontece facilmente quando trabalha - se em grupo, quando o objetivo em comum é a construção coletiva e não as mesmices das atividades individuais.








Referências


BUNGE, Mario. Epistemologia: curso de atualização. São Paulo: T. A. Queiroz/EDUSP, 1980, capítulo 2.

HEGENBERG, Leônidas. Explicações científicas: introdução à filosofia da ciência. São Paulo: E.P.U. EDUSP, 1973, segunda parte, capítulo 5.

GRILLO, M. Interação professor-aluno: o social e o individual. In: Ensino: revisão crítica.
Porto Alegre: Sagra, 1988.
LUCKESI, C. C. Conteúdos do ensino e material didático. In:  Filosofia da
educação. São Paulo: Cortez, 1991. cap. 8. (Magistério 2° Grau)
REBOUL, Oliver. História da Educação: Lisboa: Publicação Dom Quixote. 2ªed. I vol, 1982.
LIBÂNIO, José Carlos. Organização e Gestão da Escola: Teoria e Prática. Goiânia: Revista e Ampliada. 5ª ed. 2ª reimpressão, 2